Eu sempre gostei de colecionar souvenirs de viagens. Globinhos, chaveiros, imãs… Durante a última viagem, já que iria conhecer vários países, achei que seria legal e diferente enviar cartões postais para a minha família. Foi uma experiência muito legal e divertida, e com certeza eu vou enviar cartões em todas as próximas viagens.
É legal para quem recebe por que, convenhamos, em tempos de whatsapp e redes sociais, ninguém espera receber um cartão postal pelo correio. É surpreendente e especial, apesar de simples. Também é legal para quem envia, por poder compartilhar um pouco da viagem com outras pessoas de uma forma diferente (e barata!).
Um dos momentos mais engraçados da minha viagem em Istambul aconteceu por causa do cartão postal. Comprei o cartão e o selo em uma lojinha, sentei na praça para escrever a mensagem e o endereço e quando fui colar o selo, descobri que ele não era adesivo. Fiquei desesperada pensando onde eu iria encontrar cola naquela cidade, já que faltavam poucas horas para ir embora. Voltei para o hostel, na esperança de encontrar uma maneira de colar o selo perguntei o recepcionista se ele podia me ajudar. Ele me olhou na maior naturalidade e disse: “É só lamber!”. Eu fiquei paralisada e depois comecei a rir, não sabia se era sério ou se ele estava me zoando. Eu sempre via as pessoas lambendo os selos nos filmes, mas jurava que era só coisa de filme. No fim, lambi o selo e consegui enviar o cartão.Em Belgrado, cidade que fiz meu intercâmbio, enviei cartões para alguns amigos, e nos outros países enviei apenas para meus pais. Foi muito legal ver a alegria dos meus amigos recebendo os cartões, principalmente por que enviei a maioria de surpresa. Quando voltei para casa, pude pegar todos que havia enviado para os meus pais e rever as fotos, reler as mensagens e todos os 5 meses que passei fora passaram como um filme pela minha cabeça. Se você vai viajar para o exterior e não sabe como presentar as pessoas queridas, minha dica é: envie cartões postais! Aposto que seus amigos vão ficar muito mais felizes do que se ganhassem um chaveiro, por exemplo, mas claro, o que vale é a intenção!