O post de hoje foi escrito pela Raphaela Oliveira, uma das minhas melhores amigas da vida inteira e alguém que não esperou o medo ir embora para começar a viajar! <3
Não sou uma grande viajante. Já fui em alguns lugares, mas, depois de adulta nunca fiz “grandes” viagens, além dos livros ou da minha imaginação. (Confesso que já viajei algumas vezes no Google maps.)
Mas, recentemente, — precisamente há 1 ano — decidi me entregar às minhas vontades e realmente fazer minhas malas e partir. Eu tinha 22 anos, um salário que dava pra pagar as contas e um emprego fixo, o que me permitiu fazer minha primeira viagem sozinha, ao RJ e Arraial do Cabo. Decidi parar de esperar: companhias, juntar dinheiro, tempo, estudos e principalmente meus medos acabarem.
Provavelmente você vai ver textos melhores ou até viagens melhores, pessoas que foram para outros países ou que largaram tudo e caíram no mundo, mas, com certeza esse não é meu caso. Eu sou uma pessoa comum, como você, eu preciso pagar minhas contas, preciso manter meu emprego, tenho família, amigos e uma vida que não posso e não quero largar. Esse texto é sobre medos e anseios de alguém comum.
Nesse momento estou chegando da minha segunda viagem, tenho 23 anos, continuo no mesmo emprego e praticamente o mesmo salário, tenho quase os mesmos amigos e moro no mesmo lugar. Mas, eu definitivamente não sou mais a mesma do ano passado. Hoje sou muito mais segura e madura.
Aprendi que nem tudo é da maneira que eu quero e, principalmente, que o mundo é muito maior que meus pequenos medos. Conheci pessoas incríveis e passei por incríveis perrengues, mas eu fui, sabe?! Me joguei e agora não espero mais, quando eu quero eu corro atrás. Ninguém vai escolher nada por mim, eu sou dona da minha história e eu escrevo ela da maneira que eu quero.
E, principalmente, minha grande lição desse texto é: se você tem medo, ou possui grandes receios, simplesmente vai, viaja, curta, se ferre, ria até chorar, chore se estiver triste, mas erga a cabeça e vivaaaaaa intensamente. Porque a vida passa rápido, e, enquanto ela passa, eu espero minha próxima viagem e aplico minhas lições todos os dias. A gente se vê nesse mundão! Yolo.